Porque o Idoso Cai?
Os idosos estão cada vez mais ocupando espaços em nossa sociedade, a expectativa de vida vem aumentando consideravelmente no mundo todo e também no Brasil. Atualmente existem no Brasil aproximadamente 15 milhões de idosos e, segundo projeções estatísticas, em 2025 existirão 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, ocupando, assim, o país o sexto lugar com o maior número de idosos do mundo (IBGE, 2009).
A probabilidade de uma queda aumenta com o avançar da idade. Aproximadamente 30% das pessoas de 60 anos ou mais, caem pelo menos uma vez por ano. As quedas em idosos correspondem a quase metade das hospitalizações devido a traumas.
A medida que envelhecemos diversas mudanças em nossos corpos vão acontecendo. Já não enxergamos mais como antes, nossos reflexos para evitar a queda já não são tão rápidos e nem tão eficientes, a força de nossas pernas tende a diminuir e o equilíbrio também. Por isso, as chances de cair aumentam.
Algumas causas de quedas:
- diminuição da força muscular
- comprometimento da marcha e equilíbrio
- uso de várias medicações ou psicotrópicos
- deficiência visual
- depressão
- dor
- tonturas/ alteração do equilíbrio
- incontinência urinária
- comprometimento cognitivo
- artrite
- diabetes
- quedas de pressão
As quedas em idosos têm como consequências, além de possíveis fraturas e do risco de morte, o medo de cair, a restrição de atividades, o declínio na saúde e o aumento do risco de institucionalização.
Prevenção:
Algumas medidas simples podem ter um efeito preventivo muito satisfatório.
Um exemplo é a atenção cuidadosa do domicílio dos idosos, e a realização de alterações como a colocação de barras de apoio, principalmente nos banheiros, uma boa iluminação, o uso de pisos e tapetes antiderrapantes, auxiliarão a vida dos idosos, minimizando os riscos de quedas.
O ministério da saúde em sua cartilha ainda orienta outras medidas de prevenção como:
- Exames oftalmológicos e físicos anualmente;
- Dieta com ingestão adequada de Cálcio e vitamina D;
- Banhos de sol diariamente;
- Atividade física que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho de força do quadríceps e mobilidade do tornozelo;
- Manutenção de uma lista de todos os medicamentos utilizados.
- Instalação de luzes e um telefone próximo ao idoso
É preciso ficar atento!
Natalia de Freitas G. Ferreira/
Fisioterapeuta- crefito3/49373-F
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